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criatividade permeia a moda que exige modificações a cada seis meses. Na casa,
seria quase impossível seguir essa velocidade de mudanças, a não ser por uma
troca de cores das paredes, reformas de estofados. O que não exclui a criativi-
dade das pranchetas e softwares dos designers de móveis. Acabam todos os criado-
res caminhando em raias próximas, orientados tanto pelos desejos dos consumidores
como pelas inovações em matérias-primas.
Como, se móvel usa madeira e roupa usa tecido?
Ora, pelas texturas, tramas, aspectos e até nos conceitos. Um exemplo é o empenho
na identidade brasileira – se a cadeira Diz, do Sergio Rodrigues, pode ser feita em
madeiras certificadas e tem um inconfundível estilo do Brasil, a moda do Victor Dzenk
busca sempre os trópicos nas estampas e nas cores.
Parentesco no colorido – lembram da tendência
Color Blocking
, lançada por Jil
Sander, seguida por uma legião de estilistas no mundo, como fez a grife Neon, no
duas-peças retrô? Como não comparar com a cenográfica
Red and Blue
, do Gerry
Rietveld, depois colorida por Bart van der Leck, um móvel ícone do movimento De
Foto: divulgação
Foto: divulgação
Clássicos renovados...e transparentes
poltroninha Louis Ghost, de Philippe Starck, e
o vestido de renda sobre body, da Sacada
Branco, prata, na mítica Saarinen com almofadinha.
Tão moderna quanto o novíssimo estilo do Pedro
Lourenço, que mistura tecidos metálicos com opacos
esbranquiçados
MAGAZINE CASASHOPPING
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