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Stijl? Outra maravilha, o tom ver-
melho da poltrona Swan, do Arne
Jacobsen. É coral, é pink-escuro, é
o quê? Essa indefinição se adapta a
peças de coleções do verão – na pas-
sarela, ninguém da plateia se atreve
a afirmar que tom é aquele, melan-
cia, laranja, quem sabe? Sem falar na
visão de conforto – vestir um look de
camisa e calça da Paula Raia pode se
igualar a afundar na Swan.
E a Series 7, também do dinamar-
quês Jacobsen? É tão comunzinha,
que poucos dos que aproveitam seu
conforto ergonômico sabem que
tem pedigree de designer famoso.
A cartela de cores da fibra de vidro
supera o número de cores do vestido
curtinho da Lix, tão fácil e divertido
quando a Series 7.
Formas e curvas – a primeira visão
de uma cadeira Mackintosh é aquele
encosto alto, fino e listrado, ou
ripado. Depois, a dúvida: oferece
conforto? Essa questão não pode
se aplicar ao que se veste, obvia-
mente. O que serve de comparação
é o efeito listrado, mania atual da
moda. Prada fez, Hilfiger faz sempre,
Gaultier, idem. Elegemos uma versão
mais original, a pantalona e blusa de
seda em listras pinceladas, da Santa
Ephigênia. Conforto garantido!
Uma simples cadeira desencadeia
ummodismo tão desenfreado quanto
a mania da calça jeans rasgada. O
design hit do momento é a Phantom,
assinada pelo dinamarquês Verner
Panton. Criada nos anos 1950, virou
símbolo de futurismo pela técnica
de moldagem em plástico. Voltou a
ser cobiçada, pela forma curvilínea.
Devidamente presente no vestido bi-
color do Carlos Miele, as curvas conti-
nuam emprestando aos produtos um
jeito moderno, como se não tivésse-
mos saídos da década de 1960.
Tramas e conceitos – tão delicado
quanto o quadriculado de arame
da poltroninha Bertoia (a mais linda
se chama Diamante), o tramado
rendado em couro e chifon preto,
As curvas e o uso do plástico deram fama de Futurista para a
Phantom, que voltou a ficar em evidência graças ao revival dos
anos 1960, que dominam também a moda, como no vestido de
Carlos Miele
moda
MAGAZINE CASASHOPPING
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Foto: divulgação