No jardim
high tech de
Tord
Boontje
A
primeira vez que se viu uma criação de Tord
Boontje ao vivo foi na Coopa-Roca, Cooperativa
de Costureiras da Rocinha, quando Maria Teresa
Leal, responsável pela cooperativa, mostrava, empol-
gada, a foto da luminária
Come Rain, Come Shine
que
o designer fez em parceria com as artesãs em 2004.
Pétalas de organza, fitas, algodão e seda flutuando
em torno de uma bola coberta por uma rede, a peça
realiza perfeitamente o objetivo do seu criador: elevar
o cotidiano através do design.
Tord é um holandês romântico, que começou
literalmente a florescer em 2000 quando a filha Evie
nasceu. “Pela primeira vez, passei a olhar a casa como
um lar. Mais do que isso, como ninho, e quis torná-la
aconchegante”, contou o designer, que se formou na
Eindhoven Design Academy e no Royal College of Art
London seguindo os princípios funcionais e minimalis-
tas da Bauhaus.
Pendurada numa lâmpada como uma guirlanda de
flores, a luminária
Garland
, criada em 2002 para a
Habitat e vendida até hoje por 20 libras, foi um dos
primeiros resultados dessa mudança. Esse pedaço de
metal cortado a laser para desabrochar em flores faz
parte das coleções permanentes do MoMA (Museum
of Modern Art), em Nova York, e do Victoria and
Albert Museum, em Londres.
HE LO Í SA MARRA
MAGAZINE CASASHOPPING
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