O designer trabalha atualmente com uma equipe de
mais de 60 pessoas em Munique (Kaiserstrasse 47) e no
escritório em Nova York. “Somos abençoados por ter-
mos sempre vários projetos diferentes, de um pavilhão
ao ar livre como o de Inhotim a uma luminária como a
Walking Bulb. Gosto de enfrentar desafios e encontrar
soluções para grandes e pequenos problemas. Fico en-
tediado se me repito. Agora estamos trabalhando em
grandes projetos na Georgia (Leste Europeu), numa bi-
blioteca e numa estação de bombeiro em Washington,
nos Estados Unidos e em algumas estações subterrâ-
neas em Karlsruhe e Munique, na Alemanha, além de
vários outros projetos.
Influenciado pelo Japão em várias de suas criações,
Ingo Maurer explica que sempre gostou da leveza do
design japonês, traduzida em luminárias, como as fa-
mosas YaYaho e Gaku. “Sempre admirei a forma como
os japoneses trabalham os materiais, transformando
coisas simples em algo novo. Em matéria de design de
luminária, adoro o trabalho do artista nipo-americano
Isamu Noguchi. O papel japonês é perfeito para es-
conder recursos de iluminação e criar efeitos luminosos
maravilhosos. Minha colaboração com os japoneses
começou em 1970 quando trabalhei com artesãos do
bambu nas luminárias Bamboo Fans”.
Ingo Maurer foi um dos que se manifestou contra
o fim da lâmpada tradicional. Sobre o futuro da luz,
Birdie, 2002, 12 lâmpadas com asas de pena de ganso
Porca Miseria!, de 1994, uma explosão de cacos de porcelana
inspirada no filme Zabriskie Point, de Michelangelo Antonioni
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