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“O uso da Internet em desequilíbrio faz, muitas vezes,
com que as pessoas não prestem a atenção devida em
detalhes, como as plantas, e, assim, o Jardim Sensorial
ajuda a estimular os sentidos e a proporcionar novas
vivências aproximando ainda mais as crianças e os adultos
da natureza. Existe uma carência de estar presente e viver
de maneira mais lúdica o Jardim Sensorial foi pensado
desde a facilidade de circulação como proximidade da
entrada, a ideia foi colocar plantas numa altura simples
para o público poder tocar, cheirar, perceber as plantas”,
explica Vinicius Castro Souza, diretor da Escola Nacional de
Botânica Tropical. “Eu levei meus filhos pequenos, de 5 e 7
anos, e a experiência foi maravilhosa. Acompanhados por
monitores, meus filhos prestaram a atenção o tempo todo
na visita guiada e, segundo eles, foi os que mais gostaram
de conhecer o Jardim Botânico”, conta o diretor.
O paisagismo do Jardim Sensorial foi pensado não só
em fazer com que o público tivesse prazer contemplativo,
mas também contato com espécies nativas da riqueza da
flora brasileira, das mais simples, às mais raras e exóticas,
como o alecrim, orégano, hortelã-pimenta, anis, alho-
-social vindo da África do Sul, artemísia, orquídea violeta,
que tem cheiro de chocolate, o Aguapê que tem absor-
ção de poluentes, entre outras.
Segundo Ulisses Souza, responsável pelo centro e
pela condução do Jardim Sensorial, as plantas que
foram escolhidas para fazer parte do projeto estão
de acordo com a ideia de estimular outros sentidos.
“Uma textura mais lisa, áspera, espinhosa, volumosa,
parecida com um tapete, para que eles pudessem
sentir com as mãos as diferenças, assim como chei-
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sustentabilidade
A arquitetura e o verde como molduras de espécies, expostas para a sensação tátil e olfativa.