entre o corpo docente da Bauhaus, estava uma
geração de arquitetos, artistas e designers que
espalharam o seu conhecimento pelo mundo,
como Marcel Breuer, Ludwig Mies van der Rohe,
Adolf Meyer, Johannes Itten, Oskar Schlemmer,
László Moholy-Nagy, Theo van Doesburg, Paul
Klee, Wassily Kandinsky, Josef Albers e outros.
Na teoria e na didática da Bauhaus, está pre-
sente a tendência da geometrização das formas,
com infinitos significados. Essa diversidade de
professores e colaboradores foi responsável pelo
contato direto da Bauhaus com as diferentes ten-
dências da arte de vanguarda europeia, como o
grupo de artistas holandeses ligados ao De Stijl;
ao movimento da pintura alemã Neue Sachlichkeit
e ao Construtivismo russo. Segundo o historiador
Giulio Carlo Argan, “A Bauhaus foi sempre uma
escola de arte, ou melhor, um centro de cultura
artística extremamente vivo em contato com todas
as tendências avançadas da arte europeia, como
Neoplasticismo holandês, com o Construtivismo
russo, e mesmo com o Dadaísmo e o Surrealismo”.
Paul Klee, Senecio, 1922
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