POR QUE
PAROU?
À ESPERA DA NEXT BIG THING
TEXTO: MARIO JORGE PASSOS | ILUSTRAÇÃO: ILDA FUCHSHUBER
H
á muitos anos – ou séculos, se considerarmos o ritmo da tecnologia – escrevemos aqui sobre a
tecnologia visível e a invisível. Lembrando: tecnologia visível é, na pior hipótese, o computador
que “dá pau” e o dono ou dona tem que ou bem saber como reparar ou ter um técnico ao lado
ou pelo menos ao alcance do telefone. A qualquer hora do dia, claro. Tecnologia invisível é a que faz a
geladeira funcionar e, mais recentemente, os carros. Ninguém precisa saber de termos técnicos – como
“HD” ou “RAM” – ou mesmo precisa abrir o capô ou saber o que há dentro dele para dirigir um carro
no dia a dia. Salvo raros incidentes, o carro ou a geladeira, se bem mantidos, funcionam sem parar e não
precisamos nos interessar o que faz um se mover e o outro refrigerar.
Bem, nesses séculos a que nos referimos – vá lá, uns três anos – cada vez mais a interface gráfica vem se
impondo e invadindo a rotina do usuário. A que mais conhecemos é aquela apresentada no iPhone, que
hoje permeia todos os dispositivos móveis e que, lentamente, vai se intrometendo em outros equipamentos
de nossas vidas como nos painéis de controle de carros e outras máquinas. Pequenas imagens, que ninguém
mais se preocupa em chamar de ícones, tornam-se cada vez mais identificáveis, graças a logomarcas como
MAGAZINE CASASHOPPING
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TECNOLOGIA