Na Itália, o fenômeno é semelhante, vindo de referên-
cias como o toscano Antinori, com seu lendário Pèppoli.
Ou o siliciano Planeta, com seus espetaculares varietais de
olivas locais, como a frantoio, a nocellara, a biancolilla e
a cerasuola. Entre os espanhóis, maiores produtores do
mundo de azeitonas, prevalecem castas como arbequina,
picual e hojiblanca, algumas delas já aclimatadas no Brasil.
Lá, a dedicação ao azeite é quase religiosa.
Toda a fama do azeite chamou a atenção dos designers,
que, em cada ano, lançam embalagens e rótulos cada vez
mais espetaculares. Até Philippe Starck já deixou seu traço
e muitos rótulos ganham destaques em grandes competi-
ções internacionais, como o Red Dot Design. Os rótulos e
garrafas, de artes e formas adoráveis contribuem até com
o design das cozinhas modernas, dispensando até mesmo
os antigos galheteiros.
O design dos azeites: no alto, o espanhol LA Organic,
projeto de Philippe Starck, e o croata Valtida Piccola,
premiado pela forma e pelo conteúdo. Ao lado, o azeite
e a azeitona desconstruída pelo chef José Avillez,
na entrada do restaurante Belcanto, em Lisboa
Foto: Pedro Mello e Souza
Divulgação
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GASTRONOMIA
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