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MAGAZINE CASASHOPPING

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Durante esse curto verão, há luz por quase todo o dia,

escurecendo levemente apenas por algumas horas. O

oposto ocorre no inverno, onde uma suave luz do dia

se apresenta por poucas horas. No inverno se pode ver

a aurora boreal, um espetáculo indescritível de luzes no

céu. Já no verão a vida explode ao ar livre. Nessa época

encontramos todos os tipos de aventureiros, explorando

o país com seus carros, motor homes ou bicicletas.

É impressionante o acesso que a Islândia abre às belezas

naturais. Pode-se chegar, caminhar, tocar, acampar em

qualquer lugar, o que integra todos a uma natureza

estonteante. Uma boa dica é alugar um carro e sair

dirigindo pelas lindas estradas, descobrindo as belezas e

surpresas que aparecem no caminho. Em cada curva nos

deparamos com algo novo, vulcões, montanhas nevadas,

praias negras, fiordes, rastros de lava, campos de cultivo

de feno, cachoeiras, cavalos e ovelhas, muitas ovelhas.

Um passeio imperdível é o Círculo Dourado, ou Gullni

Hringurinn. Esse é um circuito de cerca de 300 quilôme-

tros, composto de três atrações. Uma delas é o parque

nacional de Pingvellir, local do primeiro parlamento

Islandês (e do mundo), criado em 930 a.C. Nesse local os

representantes declamavam as leis em público, além de

conduzirem ali os julgamentos e execuções dos crimino-

sos condenados. Ali também foi o local da declaração de

independência da Islândia, em 1944.

Completando o Círculo Dourado, estão a catarata de

Gullfoss e os gêiseres da área geotérmica de Haukadalur.

Gullfoss, ou catarata dourada, tem uma história inte-

ressante. Em 1907, os ingleses queriam usar a queda

d´água para geração de energia. Tomás Tómasson, o

fazendeiro dono das terras onde se situava a catarata

declinou a oferta respondendo: “Eu não vou vender mi-

nha amiga!” Alguns anos depois, a catarata foi alugada

para investidores estrangeiros. A filha do fazendeiro,

Sigridur Tómasdóttir, iniciou um longo processo para ter

o contrato anulado. A construção da planta de gera-

ção de energia nunca ocorreu e, em 1929, o contrato

foi rompido. Sigridur é considerada a primeira ativista

ambiental da Islândia.

O maior gêiser ativo de Haukadalur, conhecido como

Strokkur, é o mais famoso do país. Ele entra em erupção

a cada quatro a oito minutos e libera água que atinge de

20 a 40 metros de altura. Nessa área, encontram-se di-

versos outros fenômenos geotérmicos, como piscinas de

lama, poços de água quente, assim como outros gêiseres.

Além de Gullfoss, a Islândia tem muitas outras cachoei-

ras. Ao sul de Reykjavík, encontramos Seljalandsfoss, uma

queda d’água de 60 metros onde podemos entrar numa

caverna e caminhar por trás da cortina d’água. Nesse

local, encontramos várias pessoas meditando, sentadas na

encosta da montanha, recebendo a energia e o vapor da

água que vem da poderosa cachoeira. Uma outra curva

desta mesma estrada, passando pela cidade de Skógar

encontramos Skógafoss, outra cachoeira linda, com um

volume de água enorme. Devido à quantidade de partícu-

las d´água no ar, podemos ver um arco-íris nos dias de sol.

Intervenção urbana em Reykjavyk, arte pop floresce na Islândia

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