Âmbar, nuance chique do Matthis, finíssimo rosé de Sonoma, Califórnia.
Tibouren, uva ancestral, de casca fina, origem
de rosés muito claros no sul da França.
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Além de todas essas características, a elegância dos vinhos
rosés da Provence ainda carregam tintas históricas e artísti-
cas. É o caso do Château de Peyrassol, que enverga a insíg-
nia dos templários, que tinham na propriedade o repouso
para seus cavaleiros. É também o caso da Domaine de St.
Ser, tido como um dos melhores do mundo, produzido sob
o calor do Mont Sainte-Victoire, pintado e degustado por
pintores como Cézanne e Van Gogh.
Mas há também o fator básico para qualquer vinho:
a uva certa.
Grenache
é a principal casta dos vinhos da
denominação Rosé de Provence, conferindo corpo e per-
sonalidade. A
syrah
, da vizinha Côtes-du-Rhône, concede
as especiarias e a cor. A
cinsault
, flores e seus perfumes,
enquanto a
mourvèdre
dá a estrutura de seus taninos fi-
nos. Mas há muitas uvas que integram o leque de cores e
o bouquet de aromas dos rosés da região, algumas bem
conhecidas, como a
cabernet sauvignon
, e outras quase
perdidas, como a
tibouren.