Acima, o Museu Arquivo Bauhaus que foi ampliado
em Berlim. À esquerda, os mestres do movimento
reunidos. Abaixo, as mesas de Marcel Breuer
e, à direita, litografia de Paul Klee
The Bright Side
para a exposição de 1923
I
magine uma escola onde todas as artes se
fundem numa só. Um lugar onde os alunos
aprendem produzindo, na prática, em oficinas,
orientados por artesãos e pelos maiores artistas
do seu tempo, entre eles, Johannes Itten, Paul
Klee, Wassily Kandinsky, László Moholy-Nagy,
Marcel Breuer, Josef e Anni Albers. Ela existiu de
1919 a 1933, fundada em Weimar por Walter
Gropius que a batizou de Bauhaus. Traduzindo
literalmente: casa de construção.
Nasceu com direito a manifesto ilustrado pela
Kathedrale do expressionista Lyonel Feininger,
inspirando-se nas catedrais medievais como sím-
bolo de valorização do trabalho artesanal. A ideia
não era nova, mas foi muito bem-aproveitada
por seu fundador, que fazia parte da Deutscher
Werkbund, Associação Alemã de Artesãos, criada
em 1907. Nela, artista, artesão e indústria deve-
riam trabalhar juntos no aperfeiçoamento de pro-
dutos que iam da cadeira à casa, de um tabuleiro
de xadrez a um edifício, integrando, assim, arqui-
tetura e desenho industrial num momento em que
ninguém nem sabia como isso aconteceria.
Fotos ©Tillmann Franzen/ tillmannfranzen.com © VG Bild-Kunst, Bonn, 2018
Foto Museu Arquivo Bauhaus
cortesia do Museu Kandinsky, Paris
Foto Museu Arquivo Bauhaus/
Fotostudio Bartsch, Karen Bartsch
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