MAGAZINE CASASHOPPING
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Pac Man transformado em alto-falante. Abaixo,
as jardineiras com o grafismo do jogo Tetris.
feitas de sólidos geométricos, mas a se parecerem – até
demais – com a realidade. Eu falei em “realismo”? Pois
é. A primeira Lara Croft era totalmente virtual, uma obra
de computação gráfica. Era preciso mais realismo. Como
conseguir? O aumento de potência dos computadores
deu a resposta. Sistemas muito complexos permitem que
se ligue sensores em um ser humano e se traduza seus
movimentos em gráficos digitais. O exemplo visível são os
jogos de futebol que, para um observador distraído, hoje
parecem uma transmissão ao vivo.
Mas as marcas, os consoles, se tornaram apenas
coadjuvantes. Os detentores do valor eram e são os
criadores dos jogos. Assim, quando os celulares alcança-
ram o patamar de potência computacional, necessários
títulos começaram a ser portados para eles. E muitos
outros foram criados especificamente para os
hand-helds
,
como o genial Angry Birds que angariou uma legião de
jogadores entre gente que nunca antes se envolveu com
jogos eletrônicos. Nessa mesma linha, o Pokemon Go
arrastou gente no mundo inteiro para o novo mundo, o
da realidade aumentada. O jogo se passa meio no mundo
real, meio no imaginário, mas dentro da tela. Ou será que
a tela vai se tornar o mundo?
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