O mito de King Kong junto às equipes de produção ge-
raram várias vertentes diferentes dos efeitos especiais. O
primeiro, a do próprio
stop motion
, cuja filosofia do tra-
tamento quadro a quadro seria usada para criar a arma
mais elegante de todo um século de duelos no cinema: o
sabre de luz dos cavaleiros jedi, de
Guerra nas Estrelas
. A
realização do trabalho, que começa com o ator seguran-
do um bastão, coube a uma equipe que faria história no
cinema, dando vida a extraterrestres, sobrevida a fantas-
mas e nova vida a dinossauros. Era a Industrial Light &
Magic que, em 2017, completa 40 anos, com 18 prêmios
Oscar de um total de 49 indicações para a estatueta.
E.T
,
Poltergeist
,
Contatos Imediatos do Terceiro Grau
e,
depois,
Jurassic Park
, marcavam a parceria da empresa de
George Lucas com o diretor Steven Spielberg. De 1977
até hoje, foram mais de 350 filmes criados e recriados, de
Darth Vader
a
Forest Gump
, passando pelo mais recente
filme de James Bond e todos os heróis da Marvel.
De volta a
King Kong
, a recriação de expressões faciais
passou da técnica rudimentar à obsessão tecnológica,
com o
scanning
de um ou mais rostos para criar um
terceiro. As soluções, conhecidas como
motion capture
(captura de movimentos), geraram possibilidades tão di-
versas quanto as dos sorrisos dos
Transformers
, as caretas
de Michael Jackson, os tipos de
Avatar
e os monstros da
Muitas das
sobreposições
de imagens criadas
na indústria do
cinema acabaram
influenciando
outro tipo
de mídia:
o telejornal.
Três momentos marcantes da história dos efeitos
especiais:
Viagem à Lua
(1902),
Metrópolis
(1927) e
O Império Contra-ataca
(1980).
© Lucasfilm (1980)
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