MAGAZINE CASASHOPPING
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Referências neogóticas no trabalho do tatuador Daniel Tucci
Abaixo, on ideograma-símbolo do Japão na presença do
design das letras estrangeiras
Esse movimento fez diminuir bastante os arrependimen-
tos. “O que acontece muito é o cliente voltar para refazer
o traço e a cor depois de um tempo. Ou fazer uma nova
por cima da antiga. Arrependimentos são raros. Mas
existe laser de todos os tipos para retirar. É o mesmo laser
que tira mancha de pele”, explica o tatuador Robertto
Tatau, especializado em desenhos polinésios. Uma dica: a
tinta preta é a mais fácil de sair no laser e a mais difícil de
cobrir, caso a pessoa se arrependa e queira mudar o de-
senho. “Tatuagem tem que ter amor e exige dedicação.
Eu passo protetor solar todos os dias e uso roupas com
proteção UV para evitar que desbotem. Com relação às
roupas, uso de tudo. Os desenhos são tão parte de mim
que combinam com meu estilo de vestir, é tudo muito
natural”, diz Carla Biriba.
E para quem vai fazer ou refazer a tatuagem se surpre-
ende com a variedade de cores. “Quando comecei há
30 anos, a tinta era nanquim e existiam as quatro cores
primárias: amarelo, azul, vermelho e verde. Hoje são mais de
70 opções de tonalidades diferentes feitas com pigmentos
especiais, hipoalergênicos, em fábricas especializadas e com
controle da Anvisa e do Ministério da Saúde. Todas com pra-
zo de validade para uso. E o controle é grande. Tudo o que
usamos no estúdio tem que ter o registro da Anvisa”, conta
Robertto Tatau. O controle sobre o uso das agulhas também
aumentou bastante. “No começo, usávamos agulha de acu-
puntura. Nos anos 90, já existia a agulha de tatuagem que