A
polêmica sobre a construção do estádio olímpico
de Tóquio para os jogos de 2020 colocou em evi-
dência o nome de Kengo Kuma. Ele foi escolhido
para uma tarefa espinhosa e que, sabia bem, ia causar
polêmica na arquitetura mundial: substituir Zaha Hadid
na obra, depois que a arquiteta, vencedora do concurso
para fazer o estádio em 2012, foi retirada do projeto,
considerado, por arquitetos japoneses, desproporcional
para a área e caro demais.
O arquiteto assumiu a obra com um desenho que
lembra o dos templos japoneses. A estrutura do estádio
é mais baixa do que a do projeto anterior. Um conceito
que surpreende pela leveza graças à madeira usada
com o aço. Com capacidade para 80 mil lugares, a
construção custará US$ 1,5 bilhão, mais do que o
orçamento original de US$ 850 milhões, mas significa-
tivamente menos do que os US$ 2,1 bilhões estimados
para o projeto de Zaha Hadid.
Kengo Kuma
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