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A atmosfera velazquiana e o estilo ibérico continuaram
ainda pulsando, levantando novas indagações e estão
presentes na produção de artistas como Pablo Picasso,
Salvador Dalí, Francis Bacon, que fizeram releituras de
“As Meninas”. Entre outros destacados pintores espanhóis
modernos encontram-se Salvador Dalí, Juan Gris, Joan
Miró e Antonio Tapiès. Curiosamente, o Museu do Louvre
não possui nenhuma obra de Velázquez em suas coleções.
O Museu d’Orsay, de Paris, em 2002, realizou uma bela
exposição intitulada “Manet-Velázquez: La manière
espagnole au XIXe siècle”, organizada em colaboração
com MET/NY, Museu do Prado. A recente exposição
“High Society”, no Rijksmuseum, em Amsterdã, reúne
obras-primas da arte do retrato, uma alegoria do poder,
que focaliza a elite aristocrática europeia através dos
grandes mestres como Rembrandt e Velázquez.
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Lola de Valencia, 1861, óleo sobre tela, de Édouard
Manet (Paris, 1832 – 1883), no Museu d’Orsay, em Paris
O Balcão, 1868-1869, óleo sobre
tela, de Édouard Manet (Paris,
1832 – 1883), no Museu d’Orsay,
em Paris
“Velázquez, por si só,
justifica a viagem.
Os pintores de todas
as escolas que o
rodeiam no Museu do
Prado e cuja obra ali
está representada
parecem meros
aprendizes”
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