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Mas o chef televisivo não está sozinho nesse
banquete genial, de encher os olhos do mais
insensível dos comensais. Confira só a plástica do
sanduíche no brioche, recheado de sardinha e
foie
gras
, assinado pelo chef Alberto Landgraf, outro
mago da restauração carioca, que só usa louças
brancas e desenhadas sob medida para acomo-
dar suas criações: um bloco maciço,
clean
, sim-
ples, em sintonia fina com as linhas modernistas
da... Bauhaus. Sem exageros, diante do prato,
me transportei para as construções espalhadas
por Berlim e Tel Aviv, maior mostruário da escola
modernista alemã. Não seria Bauhaus no prato?
Mesmo o clássico italiano Fasano al mare, sur-
preende com versões artísticas, não na sua elabo-
ração (“a cozinha italiana está pronta há séculos,
nela, não se mexe”, costuma dizer o restaurador
Rogério Fasano), mas na hora da apresentação:
um cubo de badejo acompanhado de uma meia
lua de abóbora assada, uma bela e deliciosa
escultura no prato.
Alberto Landgraf faz no prato, caso desse belíssimo “bloco”
de brioche entre sardinha e foie gras
No café do Sofitel, o tradicional éclair au
chocolat enche os olhos com a sua beleza
estética. Ao lado direito, Macaron, outro
clássico da doceria, é repaginado na versão
em cartaz no Cajá, o café do Sofitel
Foto Oteque
Abra os olhos, aguce a
imaginação e, em sintonia com os
novos rituais à mesa, divirta-se.
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